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"Ayes de Mi País" apresenta-se no Paço de Tor

Capa de Ayes de Mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares

Cancioneiro foi editado de parceria com aCentral Folque e a AGLP

Neste sábado 8 de janeiro, às 20h30, apresenta-se Ayes de Mi País: o Cancioneiro de Marcial Valladares, o primeiro cancioneiro  musical galego com a edição crítica recentemente publicada por José Luís do Pico Orjais e Isabel Rei em Dos Acordes. A apresentação será no Paço de Tor (Monforte). Haverá um recital de guitarra de Isabel Rei interpretando peças do cancioneiro.

O Paço de Tor, nas imediações de Monforte, acolherá a apresentação do 1º cancioneiro galego de música, coletânea de peças populares até agora inédito na sua versão completa. Precisamente nos ambientes da fidalguia pacega foi onde se desenvolveram as sensibilidades e se reinterpretavam estes temas nas soirées ou veladas musicais em meados do século XIX, muito à moda européia nessa altura. Por esta razão haverá um pequeno concerto de guitarra no ato de apresentação.

Marcial Valladares e a sua família, mantinham este costume no seu paço de Vilancosta (Estrada) e fruto das recolheitas de campo sobre o folclore galego e a sua relação com outros inteletuais e músicos da época, conseguiu formar uma colecão de cantigas  e melodias muito ricas que nunca foram publicadas na sua integridade e que agora vêem a luz numa exaustiva edição do historiador José Luís do Pico Orjais e da intérprete e investigadora Isabel Rei.

Uma publicação muito completa com uma ampla contextualização histórica e material gráfico, assim como as partituras originais e uma transcrição moderna das mesmas, editada em Dos Acordes de parceria com a aCentral Folque e a AGLP.

Marcial Valladares (1821-1903) foi jornalista, poeta, novelista e lexicógrafo galego. Autor do famoso Diccionario gallego-castellano (1884) com 11.000 entradas que recolheu entre 1850 e 1884, ao que incorporou como referência 240 cantigas e 460 textos em prosa, na sua maioria literatura popular. No ano 1970 a Real Academia Galega dedicou-lhe o "Dia das Letras Galegas". O 'Senhor de Vilancosta' foi, sem dúvida, um dos escritores mais prolíficos do Rexurdimento. Como novelista foi o primeiro em publicar em galego (Maxina ou a filla espúrea), obra inicial da narrativa galega.

José Luís do Pico Orjais, é mestre, músico e historiador. Foi Professor de Teoria e Método do Conservatório Folque de Lalim, fundador do grupo Leixaprén e membro habitual do grupo de Maria Manuela. Autor de numerosas conferências sobre o folclore, tem publicado diferentes artigos em revistas especializadas sobre património musical e historiografia dos cancioneiros galegos, tendo publicado a edição crítica do cancioneiro de Inzenga.

Isabel Rei Sanmartim é professora de guitarra no Conservatório Superior de Música de Santiago de Compostela. Intérprete profissional e internacional (Bélgica, Alemanha, Itália, Portugal...) e ganhadora de numerosos prémios para o seu instrumento. É académica da Academia Galega da Língua Portuguesa, fazendo parte da sua Comissão Executiva.

Pró-AGLP e Entidades Galegas na Conferência Internacional/Audição Parlamentar sobre o Acordo Ortográfico

Ângelo Cristóvão e Alexandre Banhos na Assembleia da República

Ângelo Cristóvão e Alexandre Banhos na
Sala do Senado da Assembleia da República Portuguesa

A Conferência Internacional/Audição Parlamentar sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, organizada pela Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República, teve lugar ontem, dia 7 de abril de 2008, na Sala do Senado da Assembleia da República em Lisboa e contou com representantes de diversas instituições, entre as quais, uma delegação galega.

O presidente da Pró-AGLP, Ângelo Cristóvão, interveio neste dia histórico com um comunicado a respeito da posição galega e do papel da futura Academia Galega. Também interveio Alexandre Banhos, presidente da Associaçom Galega da Língua (AGAL), que apresentou uma posição conjunta das Entidades Lusófonas Galegas assinado pela própria AGAL, pela Associação de Amizade Galiza-Portugal (AAG-P), pela Associação Pró Academia Galega da Língua Portuguesa, pela Associação Sócio-pedagógica Galaico-portuguesa (ASPG-P) e pelo Movimento Defesa da Língua (MDL).

A delegação galega no seu conjunto esteve integrada pelo presidente da AGAL, Alexandre Banhos; pelo vice-presidente da AGAL, Isaac A. Estraviz, igualmente membro da Comissom Lingüística dessa entidade e da Comissão para a participação da Galiza no Acordo Ortográfico, entidade participante no Acordo; por Margarida Martins e Manuela Ribeira, integrantes do Conselho da AGAL; pela porta-voz do MDL, Teresa Carro; pelo presidente da Pró-AGLP, Ângelo Cristóvão; pela membro da AGAL e vice-presidenta da Pró-AGLP, Concha Rousia; por António Gil Hernández e Xavier Vilar Trilho, em representação também da Associção Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa e da Associação Amizade Galiza-Portugal.

Intervenção de Ângelo Cristóvão

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Intervenção de Alexandre Banhos

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Mais info:

"Marinhas del Valle e a Lusofonia na sua obra poética"

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Palestra do professor António Gil Hernández no contexto do ciclo
Língua, Literatura e Naçom
, organizado pela AC 'O Facho'

O vindouro dia 25 de janeiro, terça-feira, o ensaísta e professor António Gil Hernández, falará dentro do ciclo Língua, Literatura e Naçom, organizado pela Agrupaçom Cultural 'O Facho'. A sua palestra terá lugar às 20h00 na Fundación Caixa Galícia (Cantão Grande – Corunha) e versará sobre "Marinhas del Valle e a Lusofonia na sua obra poética".

Publicada a "Suite Rianjeira" da académica Isabel Rei

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José Luís do Pico Orjais assina artigo no Anuário Barbantia 2010

Acaba de sair a lume o Anuário Barbantia 2010, publicação que todos os anos edita a associação do mesmo nome nas terras da comarca de Barbança. Entre os seus artigos destacamos o assinado por José Luís do Pico Orjais, músico tradicional e diretor do C.E.P. Xosé María Brea Segade de Taragonha (Rianjo), sob o título de "A Suite Rianjeira de Isabel Rei Sanmartim".

Tal e como explica do Pico Orjais, a Suite foi fruto do pedido realizado à professora Rei Sanmartim com motivo da inauguração do Museo Pedagóxico Castelao no C.E.P. Xosé María Brea Segade. Dessarte, no dia 14 de dezembro de 2007 foram abertas as portas do museu e estreada a Suite Rianjeira, sob a direção e guitarra da própria Isabel Rei, acompanhada na voz por Xurxo Varela Díaz e na flauta e adufe polo assinante do artigo.

A Suite Rianjeira resultou da harmonização e instrumentalização de seis peças dos cancioneiros galegos que apareceram recolhidas em Rianjo. Tal e como assinala do Pico Orjais, "apesar de contar com a intervenção ocasional de instrumentos tais como a voz, a flauta ou o adufe, a Suite Rianjeira é uma obra fundamentalmente guitarrística".

"Em certo modo -continua-, a obra resulta uma reivindicação da guitarra de concerto como um meio de expressão ótimo para a música patrimonial do nosso país".

O artigo publica na íntegra, na parte final, as partituras das seis peças que compõem a Suite Rianjeira: Como queres que navegue (alalá), Foliada rianjeira, Todos dizem que me caso (pandeirada), Alalá, Moinheira e Marinheiro de Rianjo.

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