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Soutelo, Rudesindo (1952)

Rudesindo Soutelo

Nasceu em Valdrães-Tui (Galiza). Estudou nos Conservatórios de Vigo, Madrid e Schaffhausen (Suiça), sendo discípulo de Rodolfo Halffter e Agustín González de Acilu em composição, e de Janos Meszaros em fagote.

Em 1972 fundou as Juventudes Musicais de Vigo e em 1976, com o grupo Letrinae Musica, apresentou em Compostela e Vigo o movimento novo-neo-new-dadá Quadrado de Pi para sacudir a infâmia que deitara no país o excrementíssimo ditador. Em 1980 criou a editora de música Arte Tripharia onde gerou um amplo catálogo de partituras e a coleção Corpus Musicum Gallaeciae. Também promoveu revistas polémicas como “La Matraca”, feita por estudantes do Real Conservatorio S. de Música de Madrid, e “Da Capo” (Panfleto musical independiente del país).

Junto com Janos Meszaros elaborou em 1986 o projeto para uma escola internacional de música no conjunto histórico de Nuevo Baztán, povo e palácio barroco construído por Churriguera a 45 km de Madrid, mas as rivalidades da mediocridade política frustraram qualquer sucesso.

Alguns dos títulos das suas obras como o Oppius dei parecem ter uma intencionalidade beligerante, mas são só uma maneira algo irreverente, divertida e sonora de se rir das capelinhas de medíocres que pretendem controlar a música. Como compositor considera-se auto-excluído das máfias, dos grupos de poder e de qualquer ente que não defenda o direito dos criadores a viver do seu trabalho.

Das suas últimas obras podemos destacar: Prelúdio da Montanha Mágica, homenagem a Thomas Mann (Piano); Como a noite é longa, homenagem a Fernando Pessoa (Flauta-Oboé-Clarinete); Lábios de sabor a mar, (Coro a cappella, com versões para Quinteto de Metais, e para Voz e Piano); Quod nihil scitur, homenagem ao filósofo Francisco Sanches 'o céptico' e in memoriam J. M. Álvarez Blázquez (Órgão); Tálamo e túmulo, homenagem ao polígrafo Ricardo Carvalho Calero (Orquestra de Cordas); Borobó e Manuel María, (duos de Gaitas de fole); Brêtema de Dom Quixote, e André, (Piano); Alva (Violino só); O corvo da liberdade, a vontade que desafiou Deus, homenagem a Miguel Torga (Quinteto de sopros), encomenda da D.R. Cultura do Norte do Ministério da Cultura de Portugal, e incluída no filme de João Botelho A terra antes do céu; Saraquel (2 violinos); Minho azul (Banda sinfónica); Deu-la-deu, (Suite para Guitarra) dedicada à AGLP (Academia Galega da Língua Portuguesa). Toda a sua obra foi publicada em Arte Tripharia e há Teses de Doutoramento onde se estuda e analisa.

Assim mesmo, tem publicada uma coletânea de 93 artigos sobre música erudita e a incultura política galega aparecida na secção «O Bardo na Brêtema» do hebdomadário galego A Nossa Terra. Nos Colóquios da Lusofonia, celebrados em Bragança em outubro de 2006, apresentou uma comunicação posteriormente revista e publicada no Boletim da AGLP número 1 (2008) com o título «Por um Corpus Musicum em liberdade». É membro da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e defende a criação como um ato de liberdade que se manifesta quando o salário do compositor depende da sua própria obra.

Rousia, Concha (1962)

Concha Rousia

É vice-secretária da Comissão Executiva da Academia Galega da Língua Portuguesa, do Conselho de Redação e Administração do Boletim da AGLP.

Nasceu em Covas (Os Brancos, Galiza). Psicoterapeuta, é licenciada, desde 1995, em psicologia pela Universidade de Santiago de Compostela, na especialidade em psicologia clínica. Master in Science, Marriage and Family Therapy, Universidade de Maryland, Estados Unidos, 1999. Tese de graduação intitulada Multilingualism and psychotherapy.

Entre as suas publicações destacam-se: As Sete Fontes (2005), romance publicado em formato e-book pela editora digital portuguesa ArcosOnline (www.arcosonline.com), Arcos de Valdevez, Portugal; «Dez x Dez» (2006), Antologia poética, Abrente Editora (Galiza); «Cem Vaga-lumes» (2006), obra composta por 16 haikais premiados e publicados pelo Concelho de Ames; «Herança» (2007), conto publicado em Rascunho (Jornal de literatura do Brasil), Curitiba, Brasil; Primeira Antologia do Momento Lítero Cultural (2007), em formato digital, Porto Velho, Brasil; Nas Águas do Verso. Antologia (2008), Porto, Portugal; Antologia do XXII Festival de Poesia do Condado (2008), Gráficas Juvia; Poeta, Mostra a tua Cara. Antologia (2008), Rio Grande do Sul, Brasil; Volume 7 da Coleção Poesia do Brasil, correspondente ao XV Congresso Brasileiro de Poesia, que se celebra em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil; «Um dia» (2006), publicado em A Nosa Terra. Análise da violência de género; «Agora Já Não é Nada: Narrativa da desfeita» (2007), Lethes. É uma análise do significado da perda das funções que mantinham os espaços comunitários que desapareceram com a desarticulação da cultura tradicional.

Publicou poemas e outros textos nas revistas e jornais: Agália, A Folha da Fouce, Novas da Galiza, Galicia Hoxe, A Nosa Terra, Portal Galego da Língua, Vieiros, Momento Lítero Cultural.

Prémio de Narrativa (2004), do Concelho de Marim, Galiza; Prémio de poesia (2005), do Concelho Ames, Galiza; Certame Literário Feminista do Condado (2006), Galiza, com o romance A Língua de Joana C.

Rodrigues Fernandes, Jose Ramão (1955)

José Ramão Rodrigues Fernandes

Nasceu no concelho do Incio (Lugo-Galiza), no lugar de Penaxubeira. Estudou eletrónica industrial na Escola de Mestres Industriais de Lugo e também em Madrid e na Escola de Engenheiros Industriais desta última cidade. Ministrou aulas de solfejo (ensino livre no Conservatório de Madrid e academias privadas) e acordeão em vários centros privados.

Com a publicação em 1983 do romance O Sereno, Um guerrilheiro em Estalinegrado (Atria Edicions); iniciou a sua vida como escritor. Após esta obra viriam outras: Seguindo O Caminho do Vento (1985), Contos de Fada em Do Maior, 1987. Luzia, ou o Canto das Sereias (1989), publicados pelas Irmandades da Fala de Galiza e Portugal. Em 1990 Renovação Edições publica a 2.a edição de O Sereno, Um Guerrilheiro em Estalinegrado. Em 1996, nesta mesma editora aparece Contos do Outono. Em 1989 participa, a meio de uma uma ideia própria, na fundação da sociedade cultural galega Renovação-Embaixada Galega da Cultura.

Trabalhou em vários projetos com outros grupos na Galiza: Gralha, História da Galiza em Banda Desenhada, etc. Como membro das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal colaborou em todas as atividades realizadas por este grupo desde 1985 até o ano 1989, chegando a ser Secretário da Secção de Escritores em Língua galego portuguesa.

Tem divulgado a filosofia regeneracionista sobre o idioma da Galiza lá até onde lhe foi permitido, tanto em publicações da Galiza e Portugal, como A Nosa Terra, O Correo Galego, Tempo, Jornal de Letras, Agalia, Nós, Cadernos do Povo, Bisbarra, Bússola, quanto em publicações não galegas, como El País, El Mundo, El Sol, La Voz de Asturias ou La Voz de Galicia.

Rodrigues Fagim, Valentim (1971)

 Valentim Rodrigues Fagim

 Nasceu em Vigo. É licenciado em Filologia Galego-portuguesa pela Universidade de Santiago de Compostela e diplomado em História. Fundador da Livraria «A Palavra Perduda» em 1996. Desde 2001 leciona português na Escola Oficial de Idiomas de Ourense.

Tem trabalhado e trabalha em diversos âmbitos para a divulgação do ideário reintegracionista, nomeadamente através de artigos no âmbito da sócio-linguística (a maioria podem-se descarregar no Portal Galego da Língua (www.pglingua.org): «A soberania Linguística da Língua Galega»; «Construir da Periferia, construir da Galiza»; «Diz-me como falas e dir-te-ei quem és»; «Galiza, entre a Lusofonia e a Hispanofonia»; «Qual é o conflito linguístico galego?».

Tem editado os livros O Galego (im)possível (2001), Santiago de Compostela, Laiovento; e Do Ñ para o NH.  Manual de língua para transitar do galego-castelhano para o galego-português (2009), Santiago de Compostela, Através Editora. Desenvolveu ainda diversas ferramentas na Internet: o Dicionário /Isso não é galego, é português, a base da dados / textual Statuo Quo, Possibilismo e Regeneracionismo; o Dicionário de Fraseologia; o site Planeta NH (http://planeta.agal-gz.org/). Participou também da equipa de Galabra, no e-learning Português para nós (http://www.portuguesparanos.com).

Tem realizado trabalho associativo através da AR Bonaval, da Assembleia da Língua de Compostela, do local social A Esmorga e da AGAL, entidade que promove a estratégia luso-brasileira para a nossa língua, de que é presidente desde 2009.

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