Boletim da AGLP

Boletim da AGLP nº 1 - 2008

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Boletim da AGLP nº 2 - 2009

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Boletim da AGLP nº 3 - 2010

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Boletim da AGLP nº 4 - 2011

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Boletim da AGLP nº 5 - 2012

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Boletim da AGLP nº 6 - 2013

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Boletim da AGLP nº 7 - 2014

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Boletim da AGLP nº 8 - 2015

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Boletim da AGLP nº 9 - 2016

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Boletim da AGLP nº 10 - 2017

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Boletim da AGLP nº 11 – 2018

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Boletim da AGLP nº 12 - 2019

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Boletim da AGLP nº 13 - 2020 - Homenagem ao professor Carvalho Calero

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PRIMAVERA COM LETRAS 1º - Encontro (casual) de Autores Galegos e Portugueses

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SEMINÁRIO «Galiza, Língua Portuguesa e Acordo Ortográfico»

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14 dezembro, 2016 | Hits:8261

SEMINÁRIO «Galiza, Língua Portuguesa e Acordo Ortográfico»

O grande êxito da AGLP

Artur Alonso Novelhe assinando um exemplar do poemário "Filhos da Brêtema"

Artur Alonso Novelhe

Com o decorrer dos anos, na Galiza a escolha lingüística, a nosso ver, esta encadeada num futuro quase imediato, a duas tendências complementares ou contrapostas e em harmonia ou em confronto: o Castelhano e o Galego do Acordo Ortográfico.

A norma isolacionista não tem futuro num mundo globalizado e, a Galiza não tem nenhum interesse e oporem-se a mundialização, antes tudo o contrário, dada a sua condição de país atlântico e raiz cultural compartilhada com povos celtas e lusófonos.

Tendo em conta que são as elites dominantes e os grupos de pressão social, mas não os povos, os orientadores das políticas econômicas, educativas e culturais a serem implementadas, em um determinado período conforme os seus interesses, aguardar pela resistência medúlica ou desafio irreverente dum povo firmemente solapado trás os seus costumes, funciona no máximo, para um par de gerações.

Ao verificar-se e consolidar-se uma determinada onda dirigida, as mudanças tornam-se inevitáveis e os povos pouco mais tem a aguardar que a morte ou adaptação à nova realidade. Aliás, muitos desconfiamos dos povos como protagonistas determinantes do processo histórico.

O trabalho, o movimento feminista, o ecologista, o agrarista, a aristocracia, o Capital... sim têm protagonizado capítulos da história, com maior ou menor sucesso, mesmo confrontos muito violentos com forças que lhe eram antagônicas, como as lutas entre capital e trabalho, durante os séculos XIX e XX.
Mas os povos não deixaram de ser guiados e cativados por determinados ideais, por certas correntes em expansão, e empurrados ou dirigidos pelas elites que as representavam, a fim de impulsionar um processo determinado, mais renovador, mais conservador, mas social ou grupal.

Segundo o desenvolvimento lógico galego, desde a derrota de 1936, que deu ao movimento galeguista a ultima oportunidade de reverter a consolidação dum modelo alheio as necessidades e peculiaridades do território galego, e mais tardiamente com a implantação do modelo autonômico e superação atrasada do franquismo, a consolidação do castelhano na Galiza é hoje uma realidade imutável. E mais a tendência a expandir-se até os últimos redutos rurais onde o galego vigorava com caráter de principal comunicador, e pela contra a tendência lógica a contração do nosso idioma ate nos últimos redutos virgens mais afastados da geografia pátria, é hoje um fato, acelerado a nosso entender graças às formidáveis ferramentas globais com que conta o castelhano, incluindo a mídia de referência hispana.

Nem o muito bem organizando, ainda que fraco e muitas vezes divido movimento reintegracionista, podia aguardar mais além que manter um facho aceso em meio da densa névoa, com a esperança de escampar num longínquo amanhecer esta longa noite de brêtema.  
A sorte dava no máximo aos galegos e galegas a oportunidade de se virar para o padrão português, como variante lingüística do mesmo tronco comum, para aproveitar as facilidades que este podia fornecer, a todos os níveis da evidência: cinema, música, literatura, viagens, estudos, trabalho...

Mas agora com o vigorar do Novo Acordo Ortográfico em toda a lusofonia ou galeguia, e com a atitude estrategicamente inovadora da AGLP, ao introduzirem nos dicionários lusófonos léxico autóctone da Galiza, aos cidadãos e cidadãs galegas abrem-se novos e largos horizontes: por um lado, o reconhecimento de pleno direito da pertença a uma comunidade muito mais ampla e ativa do que as quatro províncias e comarcas a que muitos quiseram ver a fala restrita; o agradecimento e empatia por parte dos nossos irmãos lingüísticos de todos os cantos do planeta, ao irem descobrindo aos poucos ser a velha Gallaecia o berço da sua língua (da nossa língua comum) e a necessidade de juntos cuidarmos este patrimônio, assim como o florescimento da mesma na terra que a viu nascer, pois bem sabido é que se esta flor galega murchasse todas as raízes idiomáticas ficariam enfraquecidas.

  • Por outra banda, a possibilidade de escolha preferencial para nossa comunicação individual e coletiva, dentro e fora das nossas fronteiras.
  • A capacidade de potenciação dos poderes culturais e econômicos, se souberem aproveitar a grande riqueza que este universo comum fornece de imediato.
  • A criação duma consciência social orgulhosa da sua identidade, não excludente, mas tampouco auto-excluída.
  • A nova perspectiva dos grupos de presencia cívica e luta social ou ambiental, para ampliar seu âmbito de relação e reivindicação na sua própria língua nativa.
  • Além das oportunidades que para a Galiza em conjunto teria, se as soubesse aproveitar, as redes de comunicação lusófona, como a futura implementação da TV global lusófona, com o patrocínio de Portugal, Angola e o Brasil, e onde, de um jeito ou outro, a Galiza terá de ter presença.

Se em algum momento da nossa historia coletiva futura esta tendência galega mundial que agora estamos a construir abrolhar, com segurança muito poucos hão de lembrar que tudo isto começou graças a um pequeno grupo de pessoas, ativistas, intelectuais, acadêmicos, artistas... que em torno da AGLP, e junto ao trabalho incansável e não remunerado da Comissão Lexicográfica da mesma, tiveram a coragem de colocar o galego a par das outras variantes faladas pelos nossos irmãos de aquém e alem os mares.

A maiores da alegria e amor com estes irmãos e irmãs sempre nos receberam, de mãos dadas e braços abertos, considerando sempre em qualquer tipo de evento onde a Galiza esteve representada, que nós os galegos e galegas, sempre tínhamos algo de interesse a dizer.

Seja, pois este artigo uma humilde homenagem a todos estes homens e mulheres que formaram no seu coração a semente da salvação de toda uma cultura e uma universal identidade.

Fonte original:

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