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A EBI da Maia vai preparar os seus docentes para o Acordo Ortográfico

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Escola Básica Integrada da Maia

O professor Malaca Casteleiro fará parte das ações formativas

PGL Portugal - A Escola Básica Integrada da Maia, na ilha de São Miguel (Açores), vai preparar os seus docentes para as novidades que traz o Acordo Ortográfico, antecipando-se ao período em que ficará oficialmente obsoleta a velha norma, 2014.

Na sequência do compromisso assumido em 30 de Março de 2009 na Sessão de Esclarecimento sobre o Acordo Ortográfico de 1990, com a presença da Diretora Regional da Educação, Dra. Fabíola Jael de Sousa Cardoso, dos Professores Doutores Malaca Casteleiro (Academia das Ciências de Lisboa), Evanildo Bechara (Academia Brasileira de Letras), Carlos Reis (Reitor da Universidade Aberta), Dr. Ângelo Cristóvão (da Academia Galega da Língua Portuguesa) e Dr. Chrys Chrystello (Presidente da Comissão Executiva dos Colóquios da Lusofonia), a Escola Básica Integrada da Maia, vai antecipar-se e começar a preparar os seus docentes para as novas regras ortográficas.

Assim, deslocar-se-á propositadamente à Maia, o Professor Doutor Malaca Casteleiro (Academia das Ciências de Lisboa) durante a semana de 12 a 16 de Julho, para ministrar uma Ação de Formação sobre as alterações já aprovadas e que, lentamente, começam a vigorar sob a alçada do 2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990. Lembra-se que Malaca Casteleiro foi um dos linguistas da delegação portuguesa envolvidos na conceção das novas normas. As inscrições, já esgotadas, permitirão ainda a professores de outras escolas da ilha de São Miguel beneficiarem desta Ação de Formação.

A EBI da Maia pretende assim manter-se na vanguarda, ao preparar, atempadamente, os seus professores e demais pessoal escolar para as novas normas, não esperando pela execução nacional das mesmas.

Igualmente, de salientar, que a EBI da Maia fez em devido tempo, uma proposta à Direção Regional da Educação para a inclusão no Currículo Regional do Ensino Básico de autores de matriz açoriana. Está, neste momento, a Professora Doutora Rosário Girão dos Santos da Universidade do Minho conjuntamente com a Mestre Helena Chrystello, a ultimar a publicação de uma Antologia de Autores Açorianos Contemporâneos.

Trata-se, em suas palavras, de colmatar «uma grave lacuna» que visa enaltecer a rica produção literária açoriana contemporânea e dá-la a conhecer aos mais novos num esforço de dinamizar, igualmente, o gosto pela leitura e a preservação do caráter cultural açoriano e suas idiossincrasias.

 Fonte original:

A AGLP assina novos protocolos

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ProtocolosO Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) com sede em Florianópolis, Santa Catarina, a Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) com sede em Curitiba, Paraná e o Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), sediado no Funchal, Madeira, são as instituições que mais recentemente têm assinado Protocolos de Colaboração e Apoio Recíproco com a Academia Galega da Língua Portuguesa.

O IPOL é organismo assessor do Governo Federal do Brasil, com grande experiência na gestão e assessoramento em línguas e um amplo catálogo de publicações. O seu presidente, Gilvan Müller de Oliveira, participou em 7 de abril de 2008 na Conferência Internacional sobre o Acordo Ortográfico, na Assembleia da República de Portugal.

O protocolo assinado com a ABRALIN entre o presidente da AGLP, José-Martinho Montero Santalha e a presidenta da ABRALIN, Maria José Foltran, inclui a colaboração na publicação de artigos, para além do intercâmbio de publicações, segundo o qual a Academia já recebeu o volume 7 da revista ABRALIN, , núm. 1 (Jan./Jun. de 2008) e núm. 2 (Jul./Dez. De 2008).

O CEHA foi criado em 1985 pelo Governo Regional da Madeira para promover a  investigação histórica sobre as ilhas atlânticas. O protocolo de colaboração assinado com a AGLP em 2010 liga por primeira vez uma instituição galega e uma madeirense, iniciando assim os primeiros passos para uma colaboração mais estreita e um mútuo conhecimento entre ambas regiões atlânticas.

José Saramago (1922-2010)

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José Saramago

Academia Galega expressa condolências pela morte de José Saramago

A Academia Galega da Língua Portuguesa quer expressar as suas condolências pela morte, o passado dia 18 de junho, do escritor e intelectual português José Saramago, segundo prémio Nobel da Lusofonia e autor, entre outros, dos formosos romances O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984) e O Evangelho segundo Jesus Cristo (1991). 

Não me Peçam Razões - José Saramago, in "Os Poemas Possíveis"

Não me peçam razões, que não as tenho,

Ou darei quantas queiram: bem sabemos

Que razões são palavras, todas nascem

Da mansa hipocrisia que aprendemos.

Não me peçam razões por que se entenda

A força de maré que me enche o peito,

Este estar mal no mundo e nesta lei:

Não fiz a lei e o mundo não aceito.

Não me peçam razões, ou que as desculpe,

Deste modo de amar e destruir:

Quando a noite é de mais é que amanhece

A cor de primavera que há-de vir.

Pleno da AGLP e apresentação de novas publicações

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AGLP

Cantares Galegos e Ayes de mi País a partir de 18h na livraria Couceiro de Compostela

O próximo 26 de junho, de manhã, terá lugar em Compostela uma reunião do Pleno da Academia Galega da Língua Portuguesa. A assembleia será aberta pelo seu presidente, Prof. José-Martinho Montero Santalha e contará com a participação da maior parte dos académicos e académicas. No fim da reunião realizar-se-á um jantar num local da cidade.

Já de tarde está preparada apresentação de duas recentes publicações em colaboração com a Academia:

  • O poemário Cantares Galegos, em edição de Higino Martins, que representa o primeiro número da coleção Clássicos da Galiza, resultado de um acordo de publicação da AGLP com as Edições da Galiza.
  • O Cancioneiro de Marcial Valladares, intitulado Ayes de mi País, em edição de José Luís do Pico e Isabel Rei Sanmartim, publicado pela editora Dos Acordes com a colaboração da Central Folque e a AGLP.

A reunião terá lugar às 11 horas no Salão de Plenos do Centro Galego de Arte Contemporânea.

As apresentações decorrerão a partir das 18 horas na livraria Couceiro de Compostela e incluirão um recital de poesia e música.

Nasce a Academia de Letras de Trás-os-Montes

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Adriano Moreira, presidente honorário da Academia de Letras de Trás-os-MontesNo acto de apresentaçom, realizado passado sábado em Bragança, estivérom presentes o professor Montero Santalha e o lexicógrafo Alonso Estraviz

PGL - No sábado passado, 12 de Junho, celebrou-se no Centro Cultural de Bragança a criaçom da Academia das Letras de Trás-os-Montes. É a primeira entidade deste tipo na zona e que tem como principal fim reafirmar a identidade e persoalidade lingüístico-cultural da regiom do norte português.

Esta Academia junta escritores como Barroso da Fonte, Ernesto Rodrigues, Modesto Navarro, Jorge Tuela ou o jornalista Rogério Rodrigues, ainda que estivérom presentes cerca de três dezenas de escritores transmontanos. Inclui já parcerias com a Casa de Estudos Luso-Amazônicos (Brasil), Academia de Letras e Artes de Bragança do Pará (Brasil) e a Academia Galega da Língua Portuguesa, que estivo representada na apresentaçom polo seu presidente, o professor Montero Santalha, e o lexicógrafo Isaac Alonso Estraviz.

Nas intervençons houve referências à necessidade da defensa identitária. «É umha forma de reafirmar as identidades que temos que som, no fundo, a nossa salvaçom», dixo madeu Ferreira, dirigente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

«O que está em crise na Europa e em Portugal é o Estado e nom a identidade. E som as identidades que precisam de ser defendidas porque som a pedra de base para a reorganizaçom que precisamos», sublinhou, no seu discurso.

Amadeu Ferreira acredita que a missom deste grupo é «reunir homens e mulheres de letras de Trás-os-Montes, no sentido de se darem a conhecer, de resgatar a memória de tantos escritores e homens de letras e dá-los a conhecer, incentivar a produçom literária sobre a temática transmontana, o nosso património imaterial e identidade».

A Academia, a segunda do género inscrita na Academia de Ciências de Lisboa, terá sede em Bragança, até porque foi a autarquia a desenvolver a ideia e a dar o mote. Mas no futuro pretende-se incluir membros de toda a regiom de Trás-os-Montes.

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