Info Atualidade (425)

AGLP disponibiliza Conferência de Ricardo Carvalho Calero sobre a narrativa de Ramón Otero Pedrayo

A palestra foi ministrada durante as  I Jornadas de Didática da Língua e da Literatura, celebradas na Escola de Magistério de Santiago de Compostela, 16, 17 e 18 de fevereiro de 1989.

 

A gravação original foi realizada e montada por Ramom Reimunde Norenha, quem cedeu o material à Academia Galega da Língua Portuguesa. A digitalização e edição é de Celso Alvarez Cáccamo (2019).

Esta obra tem uma Licença Creative Commons - BY-NC-ND-4.0 Internacional (Atribuição-NãoComercial-SemDerivações) - Academia Galega da Língua Portuguesa 2019. Pode-se reproduzir, exibir, copiar e distribuir parcial ou totalmente, sempre com atribuição da fonte. Não se pode exibir com fins comerciais. Não se pode alterar para fazer obras derivadas.

 

LIGAÇÃO AO VÍDEO

 

Notas sobre a edição.

A gravação original em vários fragmentos em fita de vídeo VHS-PAL foi levemente editada e montada numa cópia, também em VHS-PAL, nos anos da gravação. Esta fita de segunda geração foi recentemente digitalizada e editada para preservar a melhor qualidade possível, com desentrelaçamento dos campos da gravação PAL, e eliminação de linhas horizontais e verticais de ruído, com o resultado de 50 fotogramas progressivos por segundo em lugar de 25 entrelaçados. Para evitar a posterior pixelização, o vídeo não foi redimensionado mas incorporado numa matriz de 1280x720 píxeis. O vídeo contém um fragmento final que se conserva da fita de primeira geração.

A cópia na melhor resolução (5,6 GB) está a dispor de quem o solicitar.

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Ricardo Carvalho Calero, eleito pola Real Academia Galega para o Dia das Letras de 2020

Segundo a informação publicada na página web da RAG, "A Real Academia Galega dedicará o Día das Letras Galegas de 2020 a Ricardo Carballo Calero,  que dende o ano 1981 asinou as súas obras e escritos como Carvalho Calero.".

 

Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 1910 - Compostela, 1990), grande vulto da cultura galega do século XX, foi, segundo a filha Maria Vitória, de «vida densa e austera, dedicada a trabalhar pela Galiza e a sua cultura». O pensamento crítico e a defesa do reintegracionismo fizeram com que, durante bastantes anos da sua vida e mesmo posteriormente, o isolacionismo dominante na cultura e na política da Comunidad Autónoma de Galicia o submetesse ao ostracismo, não só injustificado, mas aberrante até.

 

MAIS INFORMAÇÃO:

 

Página da AGLP

Página da RAG

 

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Dicionário Estraviz já conta com o melhor conjugador de toda a Lusofonia

O famoso dicionário Estraviz da língua galego-portuguesa (de tendência reintegracionista) conta desde este mês com o conjugador verbal mais completo de toda a Lusofonia, a Galiza incluída

 

O trabalho foi realizado entre várias áreas da Associaçom Galega da Língua (AGAL), nomeadamente a Comissom Linguística, coordenada por Joseph Ghanime e Eduardo Maragoto, e a Área de Informática, coordenada por Vítor Garabana e Antom Meilám. O dicionário, que já era o que mais entradas possuía dentre os galegos (137.700), conta desde ontem com a possibilidade de conjugar todos os verbos (19.191), incluídos alguns practicamente desconhecidos no resto do espaço lusófono (p. ex. acougar ou ceivar).


O Dicionário Estraviz na rede é propriedade da AGAL (Associaçom Galega da Língua), da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) e da Fundaçom Meendinho. As três entidades, junto com o próprio autor do dicionário, Isaac Alonso Estraviz, e outras autoridades linguísticas do reintegracionismo, como Carlos Durão ou José-Martinho Montero Santalha, participaram a rever as provas do conjugador.G

 

NOVA COMPLETA NO PGL

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Adela Figueroa representará a Galiza no "IX Encontro de Escritores de Língua Portuguesa", em Cabo Verde

O evento é promovido pola UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) de que faz parte a cidade galega de Santiago de Compostela.

 

A Biblioteca Nacional de Cabo Verde (Várzea, cidade da Praia) vai acolher, de 20 a 22 de junho, a 9.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa - evento em torno da língua portuguesa que contribui para o diálogo e a aproximação entre os escritores dos diferentes continentes - organizado pela UCCLA e pela Câmara Municipal da Praia.
 Este encontro tem como tema principal “A Literatura Infantojuvenil” e 3 subtemas: “Pôr imagens e sons nas palavras, pôr palavras nas imagens”, “A Literatura Infantojuvenil, lugar de afeto e da emoção” e “Escrever o mundo, escrever-se a si”.
 A sessão de abertura desta edição do Encontro de Escritores decorrerá no dia 20 de junho, às 16 horas, no Parque 5 de Julho, e contará com as intervenções do Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia da Silva, do presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, do Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho, e do presidente da EMEP - Empresa de Mobilidade e Estacionamento da Praia, Victor Coutinho.
 Uma homenagem ao escritor cabo-verdiano Germano Almeida - Prémio Camões 2018 - dará um enriquecimento ainda maior a este IX Encontro de Escritores de Língua Portuguesa.
 
Estão confirmadas as presenças dos seguintes escritores:
- Angola: A. Pedro Correia e Cremilda Lima;
- Brasil: Andréa Zamorano;
- Cabo Verde: Ana Cordeiro, Augusta Teixeira (Mana Guta), Daniel Medina, Germano Almeida, Hermínia Curado Ferreira, João Lopes Filho, Natacha Magalhães e Odair Varela; 
- Galiza: Adela Figueroa Panisse;
- Guiné-Bissau: Kátia Casimiro;
- Moçambique: Conceição Queiroz; 
- Portugal: André Letria, Avelina Ferraz, Daniel Completo, José Fanha e Sílvia Alves;
- São Tome e Príncipe: Olinda Beja.
 
 No âmbito do programa do encontro haverá, também, visita a escolas – para ouvir os alunos falarem sobre literatura -, assim à Assomada, Tarrafal e Cidade Velha.
 
De salientar que as anteriores edições do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa decorreram na cidade de Natal (Brasil - 4), em Luanda (Angola - 1) e na cidade da Praia (Cabo Verde - 3). 
 
Já participaram mais de 100 escritores, entre os quais escritores consagrados pelos principais prémios literários das literaturas escritas em Língua Portuguesa - incluindo 6 prémios Camões: Arménio Vieira, Eduardo Lourenço, João Ubaldo Ribeiro, Pepetela, Mia Couto e Germano Almeida -, mas também escritoras e escritores de diferentes gerações e tradições literárias.

 

MAIS INFO:

 

Adela Figueroa Panisse

Programa do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa

Brochura do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa

Nova na web da UCCLA

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Morreu Agustina Bessa-Luís

A Academia Galega da Língua Portuguesa lamenta profundamente o falecimento de grande escritora Agustina Bessa-Luís.

 

Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922.

Entre outras distinções, recebeu o Prémio Camões 2004, o mais alto galardão das letras em português.

Desde 2006, pouco depois de terminar a sua última obra, A Ronda da Noite, deixou de escrever e retirou-se da vida pública. 

Tinha 96 anos.

 

Mais informação

 

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Curso de verão da USC: Galego, porta aberta para o mundo 2: língua, pensamento e cultura na Galiza e Portugal

GALEGO, PORTA ABERTA PARA O MUNDO 2: LÍNGUA, PENSAMENTO E CULTURA NA GALIZA E PORTUGAL

Na edição de 2019 o curso da Universidade de Verão Galego, porta aberta para o mundo 2 continua com as questões linguísticas que nos ocuparam em 2018, mas agora poremos o foco em analisarmos (e vigorizarmos) os contactos culturais realmente existentes entre os povos galego e português. Os nossos objetivos principais, portanto, serão:

  • Revisarmos a crítica situação da língua na sociedade galega,idealizando alternativas rigorosas que contornem o risco de esmorecimento.
  • Debatermos sobre o modelo internacional da língua (ou comunidade de variantes linguísticas na lusofonia, entre elas a variante galega e a variante portuguesa) como hipótese idônea para o desenvolvimento económico e social de duas comunidades que já partilham fortes laços.
  • Desenvolvermos as possibilidades da Lei Paz Andrade, aprovada por unanimidade no Parlamento galego e destinada a introduzir o português no ensino e nos médios de comunicação.
  • Conhecermos diversas e atuais linhas de pensamento comum a ambos os lados da fronteira política.
  • Aprimorarmos o relacionamento cultural galego-português, como uma riqueza histórica e um patrimônio partilhado para maior satisfação e bem-estar da comunidade.
  •  

PROGRAMA
25/06: O contacto cultural entre a Galiza e Portugal
9. Receção do alunado e inscrição em grupos de trabalho.
9:30. Inauguração a cargo de Valentim García, Secretario Xeral de Política Linguística da Xunta de Galicia, e de Adolfo Muíños, Alcalde de Rianxo.
10:30-12. Indígenas que não hão de sobreviver, indígenas que querem sobreviver. Práticas ecolinguísticas. Teresa Moure.
12:30-14. Galiza-Portugal: Com a língua além da língua. Elias Torres.
16-17:30: Oficina de língua 1: Dicas para internacionalizarmos o galego. Sabela Fernández.
18-20. Fazermos cultura 1: Cultura escrita e práticas de resistência em Rianxo: o projeto Axóuxere. Roberto Abuín.

26/06: Pensamento atual ao norte e ao sul do Minho
10-11:30. A cultura da morte e o debate sobre a eutanásia. Gilberto do Couto e Brais Arribas.
12-14. A cultura do género e as novas masculinidades. Carme Adán, Jorge G. Marín e Marco Gonçalves.
16-17:30. Oficina de língua 2: O galego visto com olhos portugueses. Sérgio Condeço e Fausta Pereira.
18-20. Fazermos cultura 2: Se não posso dançar, não é a minha revolução. Obradoiro de dança galego-portuguesa por Carme Campo e Chus Caramés de Andar cos tempos.

27/06: Práticas culturais cá e lá
10-11:30. Quando as palavras ferem: leis de estado e delitos de ódio. Xoán Antón Pérez Lema.
12-14: Artes plásticas e visuais em países periféricos: projeto impossível? Teresa Torres de Eça e Natalia Poncela.
16-17:30. Oficina de língua 3: Como detetarmos aquele castelhanismo oculto. Valentim R. Fagim.
18: Fazermos cultura 3: Todas à cena. Obradoiro de teatro pósdramático. Afonso Becerra.

28/06: A título de conclusões
10-11:30. O papel de falantes, diásporas e centros sociais na internacionalização da língua. Alex Dayán Fernández e Beatriz Bieites.
12-14. Onde as portas ficam abertas: o que julgam as pessoas inscritas neste curso. Debate aberto guiado por Sabela Fernández.
16–17:30. Palestra de clausura: A prática dos cuidados e o diálogo intercultural. Lina Coelho e Brais Arribas.
18-30–20. Fazermos cultura 4: Uma descida em paraquedas até à música que chamam de culta. Concerto didático. Xurxo Varela.
Entrega de diplomas e encerramento.

 

MAIS INFORMAÇÃO: 

http://concelloderianxo.gal:8080/cultura/-/blogs/curso-de-veran-da-usc-galego-

Programa do curso

Inscrição

 

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III Congresso de Estudos Internacionais da Galiza

 

Abertas inscrições III Congresso de Estudos Internacionais da Galiza do Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional - GALIZA E A LUSOFONIA PERANTE OS DESAFIOS GLOBAIS

 

Em 27 e 28 de março, em Ponte Vedra, está agendado o III Congresso do IGADI, desta vez virado para o relacionamento lusófono; em palavras da organização, "O Congresso quer ser um foro de debate cívico e académico acerca da participação da Galiza neste espaço internacional no contexto do quinto aniversário da aprovação da Lei Paz-Andrade".

 

Anexo : PDF con + Info

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IX edição do festival ‘Português Perto’ em Ourense

Fonte: PGL

 

O próximo dia 29 de março chega a Ourense a IX edição do festival ‘Português Perto. Aquelas nossas músicas‘, organizado pola Vice-Reitoria do Campus de Ourense-Universidade de Vigo em colaboração com a Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa (Pró-AGLP), a Associaçom Galega da Língua (AGAL) e a AC. Algaravia. O evento decorrerá até 6 de abril e achegará à cidade obradoiros, concertos e um roteiro arredor das músicas e líricas galegas e portuguesas.

“Pessoas e realidades que falam a nossa língua com diferentes musicalidades, cores, sabores e formas. Vamos fazer uma viagem pela língua portuguesa e a sua música. Vem connosco! Redescobre a Galiza através do Brasil, Angola, Portugal…”, animam desde a própria organização do festival.

O disparo de saida do evento será às 20 horas da sexta-feira 29 de março com o obradoiro ‘Danzas tradicionais portuguesas‘, da mão de Ana Silvestre. Será na Sala Emilia Pardo Bazándo Edifício de Facultades, onde às 22 horas o público poderá gozar também com um concerto de AnaMarSe Trío e Amoras Maduras, dentro da festa tradicional itinerante Venrespirar. Esta primeira jornada fechará com uma foliada aberta. Aquelas pessoas interessadas em participar podem inscrever-se através do Facebook da AC Algaravia ou no telefone 677090949.

‘Português Perto’ continua caminho na segunda-feira 1 de abril às 10.30 horas com uma atividade organizada por AGAL. A psicóloga e professora Graciela Lois ministrará o ateliê sobre língua e cultura lusófona Ops! O Português Simples que decorrerá na Sala 1.1. da Faculdade de Ciências Empresariais e Turismo ourensã.

Na mesmas semana, a quinta-feira 4 de abril, o festival prepara motores para o seu clímax com um concerto de hip-hop às 20 horas. Desde a própria Galiza vêm García MC & Dj Mil para se unir com Pegkagboom, Umano & Dj Kosn, que chegam desde São Tomé e Príncipe para oferecer uma sessão de música e ritmo ao público assistente à Sala Emilia Pardo Bazán do Edifício de Faculdades.

Por último, a jornada de 6 de abril começa às 10 horas com o roteiro Áuria Sueva desde a Praza Maior de Ourense . Também há programadas visitas ao Museu Provincial e o antigo Palácio Real Suevo (às 10.30 horas), ao Mosteiro de época Sueva de São Pedro de Rochas (em Esgos, às 11.30 horas) e à fortificação militar sueva em Paradela (Nogueira de Ramoim, às 12.30 horas). O almoço será em Luintra, paróquia deste mesmo concelho, às 13.30 horas.

José Manuel Barbosa abrirá o turno de tarde às 16.30 com a palestra ‘O Reino Suevo’. Será nos locais da Associação de Carrileiros de Ourense, na rua Canle, s/n, bairro de São Francisco, situado ao lado do Auditório de Ourense e do Mosteiro de São Francisco, no antigo quartel. O festival botará o feche até o próximo ano às 19 horas, com uma visita a Santa Comba de Bande e uma ceia na Arca da Noe, em Vilar de Santos.

O Português Perto nasce para aproximar a cultura lusófona ao público universitário e o de Ourense em geral, para que sintam a Lusofonia como lugar próprio da cultura galega. Para mostrar aquele nosso mundo linguístico e cultural; para evidenciar que, como galegas e galegos, podemos desfrutar da produção artística, musical ou cultural de Brasil, Angola, Portugal, Moçambique, Cabo Verde… interatuar com mais de 230 milhões de pessoas.

Ainda, para o público ver que, com a sua língua tem um horizonte cultural e linguístico muito mais amplo, para tentar quebrar os preconceitos e fronteiras que a maioria das pessoas colocam, e conseguir que sejam conscientes do mundo de possibilidades que esta via abre.

 

O evento no Fb: Português Perto

 

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Homenagem a Eugénia Neto

O município de Montalegre rende homenagem a mais um "filho da terra". Acontece esta tarde, pelas 16 horas, no salão dos Paços do Concelho. Falamos da barrosã Maria Eugénia Neto que entre outras curiosidades, foi casada com o antigo presidente angolano, Agostinho Neto.

Maria Eugénia Neto nasceu em 1934, em Montalegre e cresceu em Lisboa. Estudou desenho e línguas estrangeiras e participou nos coros do Conservatório Nacional Português. Publicou os seus primeiros poemas e artigos na imprensa portuguesa.
Em 1948, num círculo de intelectuais africanos, conhece Agostinho Neto, com quem viria a casar-se 10 anos depois. Durante a luta armada de libertação nacional, prestou um valioso contributo à cultura pela divulgação de poesia em programas de rádio e publicação de artigos e poemas em jornais no estrangeiro. Chegada a Angola, foi diretora do Boletim da Organização da Mulher Angolana, que era traduzido em francês e inglês.
Publicou, entre outros títulos: «...E nas florestas os bichos falaram» (conto/1977), livro que mereceu o Prémio de Honra da comissão cultural da então RDA e o de exposição no certame «Os mais belos livros do mundo», realizada em Leipzig, «Foi esperança e foi certeza» (poemas, Luanda 1976 - 1.ª edição, Luanda, 1985 - 2.ª edição), «O soar dos kissanges» (Luanda, 2000). A autora encontra-se traduzida em diversas línguas.
Eugénia Neto é sócia honorária da Academia de Letras de Trás-os-Montes desde o dia 25 de julho de 2015.

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